Muito felizes e agradecidos com a matéria no Jornal do Comércio do Robson Hermes, sobre negócios fitness que tentam escapar das modinhas ao focar em diferentes públicos
FOTO: /MARCELO G. RIBEIRO/JC
"Atividades físicas garantem, além da qualidade física e mental, melhora no âmbito social, aspectos importantes para qualquer momento da vida. Muito diferente da estética predominante nas academias de musculação, a terceira idade também tem vez quando o assunto é queimar calorias."
Pensando nisso o educador físico Rafael Soares, 42 anos, e a administradora Daiane Goetz, 35, criaram o VivaClub Maturidade e Lazer, espaço direcionado a proporcionar a prática de atividades físicas para idosos. Com cerca de 200 alunos, o clube fica na rua Visconde do Herval, nº 604, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre.
A ideia surgiu da tendência de envelhecimento da população e da carência de serviços do segmento para esse público. O estalo veio quando Rafael percebeu que a maioria dos estabelecimentos abriam agenda para a terceira idade apenas uma vez por semana. "Por que não criar um espaço que tenham atividades todos os dias?", se perguntaram.
O casal se divide na gestão, Daiane fica com a parte administrativa e Rafael fica encarregado do operacional. Além disso, contam com uma equipe de oito pessoas, formada por profissionais da fisioterapia, dança e ritmos, artes manuais e psicologia.
Eles trabalham com a máxima de que os idosos podem "fazer o máximo das atividades da vida diária com maior independência". Para tal, trabalham exercícios de força muscular, equilíbrio, coordenação motora, ritmo, atenção, lateralidade e reflexo.
Rafael acredita que, acima da busca pela saúde do corpo, os alunos procuram interação social. Por isso, criou um grupo de convívio que realiza caminhadas, jantares e excursões a cinemas e a teatros. "É o lugar onde eles se encontram. A maioria chega 40 minutos antes da sua aula para encontrar as colegas e conversar", relata.
"Muitas vezes, uma aula de pilates é a desculpa que têm para sair de casa", reflete o profissional.
No entanto, o empreendedor lamenta que esse público ainda seja carente de produtos e serviços especializados e almeja estar "adiantado" para quando o mercado se voltar a atendê-lo. Enquanto esta chave gira, o objetivo do VivaClub é se consolidar como marca e se tornar referência no assunto. "Quando o pessoal começar a investir nesse nicho, já teremos 10 anos", calcula.Leia a matéria completa no link do Jornal o Comércio de ontem, 10/05/18: http://jcrs.uol.com.br/…/notici…/625561-para-todo-mundo.html