Osteoporose é um daqueles problemas que os homens costumam chamar de: "problemas de mulher".
A osteoporose, doença metabólica caracterizada pela fraqueza dos ossos, pode levar a fraturas dolorosas e até a invalidez. Mesmo assim, o problema costuma ser ignorado pelo público e pelos médicos nos check-ups de rotina.
Sem diagnóstico nem tratamento, muitos senhores de idade sofrem fraturas que poderiam ser evitadas. Nessa fase da vida, um terço das fraturas de colo de fêmur acontece em homens. Por diversas razões, 37% deles vão a óbito no período de um ano.
Depois dos 70 anos a perda óssea se acentua. Embora depois dos 80 o risco seja maior, quase metade das fraturas do colo do fêmur acontece antes dessa idade. Cerca de 20% dos que quebraram o fêmur uma vez voltam a fraturá-lo.
Fraturas de vértebras também são comuns no sexo masculino. Ao contrário das mulheres, no entanto, o risco diminui com a idade. A prevalência depois dos 65 anos cai para a metade daquela apresentada pelas mulheres.
Em 70% a 80% dos casos, as fraturas vertebrais são indolores, mas provocam diminuição da altura, disfunções respiratórias, aumentam o risco de quebrar também o fêmur, comprometem a qualidade de vida e contribuem para o aumento da mortalidade.
Novos resultados de uma pesquisa da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), mostram que, em média, 90% dos homens entrevistados não estão cientes de como são comuns as fraturas osteoporóticas em homens.
“A triste realidade é que, por não saber dos riscos, os homens se deixam vulneráveis a um futuro de dor e incapacidade. O problema se agrava pelo fato de os médicos não abordarem a saúde óssea dos seus pacientes nos exames de rotina”, disse o professor John Kanis, presidente da IOF.
Segundo a pesquisa, realizada em 12 países, os homens na faixa etária superior a 50 anos que se submeteram a um check-up foram 18% menos propensos do que as mulheres da mesma idade de terem qualquer forma de avaliação da saúde óssea. Esta diferença foi ainda mais acentuada em determinados países, incluindo o Brasil, com 30%.
A osteoporose masculina frequentemente tem causas secundárias. Uso de derivados da cortisona por mais de três meses, fumo, abuso de álcool e a redução dos níveis sanguíneos de testosterona (hipogonadismo), são os principais responsáveis.
Aproximadamente 15% dos casos são atribuídos à falta de exposição ao sol que causa deficiência de vitamina D, à insuficiência hepática ou renal, à baixa ingestão de cálcio, à redução dos níveis de estrogênio (hormônio feminino importante para a manutenção da massa óssea, que os homens também sintetizam a partir da testosterona) e ao uso de inibidores de protease no tratamento da Aids.
Constituem causas menos comuns: índice da massa corpórea abaixo de 20 (IMC = peso/altura x altura), falta ou excesso de exercício, diabetes, hipertireoidismo, doença do glúten, drogas contra a epilepsia ou imunossupressores usados em transplantes de órgão.
Em até 40% dos casos as causas secundárias permanecem incertas.
O diagnóstico é feito por meio da densitometria óssea, exame de imagem que compara a densidade mineral dos ossos do paciente com aquela apresentada pelos jovens e pela maioria das pessoas da mesma faixa etária. Nos homens, a densitometria óssea é recomendada a partir dos 70 anos. Nos grupos que correm maior risco as avaliações devem começar antes.
O tratamento envolve mudanças de estilo de vida e medicamentos.
Andar e fazer exercícios com pesos reduz o risco de quedas e fraturas nas pessoas de idade.
Suplementos de cálcio e vitamina D são recomendados para manter a massa óssea, especialmente naqueles cujas dietas são pobres em leite e laticínios, alimentos ricos em cálcio, e nos que não apanham sol.
Medicamentos para aumentar a massa óssea devem ser receitados quando o resultado da densitometria cai na faixa de osteoporose. Alguns especialistas, entretanto, preferem prescrevê-los quando existe osteopenia numa pessoa que já sofreu uma fratura causada por um trauma pequeno.
Embora limitados, os estudos sobre reposição de testosterona em pacientes com hipogonadismo demonstram que o tratamento é capaz de aumentar a densidade mineral dos ossos. Os riscos da reposição envolvem aumento benigno da próstata, apneia do sono e, talvez, câncer de próstata.
A nutricionista Karina Pimentel ressalta os alimentos que fortalecem os ossos:
A osteoporose masculina frequentemente tem causas secundárias. Uso de derivados da cortisona por mais de três meses, fumo, abuso de álcool e a redução dos níveis sanguíneos de testosterona (hipogonadismo), são os principais responsáveis.
Aproximadamente 15% dos casos são atribuídos à falta de exposição ao sol que causa deficiência de vitamina D, à insuficiência hepática ou renal, à baixa ingestão de cálcio, à redução dos níveis de estrogênio (hormônio feminino importante para a manutenção da massa óssea, que os homens também sintetizam a partir da testosterona) e ao uso de inibidores de protease no tratamento da Aids.
Constituem causas menos comuns: índice da massa corpórea abaixo de 20 (IMC = peso/altura x altura), falta ou excesso de exercício, diabetes, hipertireoidismo, doença do glúten, drogas contra a epilepsia ou imunossupressores usados em transplantes de órgão.
Em até 40% dos casos as causas secundárias permanecem incertas.
O diagnóstico é feito por meio da densitometria óssea, exame de imagem que compara a densidade mineral dos ossos do paciente com aquela apresentada pelos jovens e pela maioria das pessoas da mesma faixa etária. Nos homens, a densitometria óssea é recomendada a partir dos 70 anos. Nos grupos que correm maior risco as avaliações devem começar antes.
O tratamento envolve mudanças de estilo de vida e medicamentos.
Andar e fazer exercícios com pesos reduz o risco de quedas e fraturas nas pessoas de idade.
Suplementos de cálcio e vitamina D são recomendados para manter a massa óssea, especialmente naqueles cujas dietas são pobres em leite e laticínios, alimentos ricos em cálcio, e nos que não apanham sol.
Medicamentos para aumentar a massa óssea devem ser receitados quando o resultado da densitometria cai na faixa de osteoporose. Alguns especialistas, entretanto, preferem prescrevê-los quando existe osteopenia numa pessoa que já sofreu uma fratura causada por um trauma pequeno.
Embora limitados, os estudos sobre reposição de testosterona em pacientes com hipogonadismo demonstram que o tratamento é capaz de aumentar a densidade mineral dos ossos. Os riscos da reposição envolvem aumento benigno da próstata, apneia do sono e, talvez, câncer de próstata.
A nutricionista Karina Pimentel ressalta os alimentos que fortalecem os ossos:
- Trigo e derivados da aveia: ótimas fontes de cálcio, fósforo e magnésio;
- Sardinha, gergelim, tofu, quinoa, brócolis e couve-flor, são ricos em cálcio;
- Vegetais verde-escuros: couve, espinafre, salsinha e sementes oleaginosas, são ricos em magnésio;
Ficar de olho na dieta, nos check-ups e ter uma rotina diária de exercícios, ajuda a prevenir a osteoporose.
Toda informação publicada a respeito de doenças, não substitui a orientação médica. Em caso de dúvida, consulte seu médico de confiança.
Texto adaptado do Dr. Draúzio Varela.
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