Quem dança os males espanta. O ditado original não é exatamente assim, mas esse também é verdadeiro. Ludmila Quaresma Aguiar é formada em Educação Física e atua como professora de dança há mais de dez anos. Para ela, não existe vida sem dança. "Muitas razões para dançar são relacionadas à saúde física e embasadas pela ciência, mas o melhor que a dança pode oferecer é a leveza de quem se preocua apenas em dar um passo de cada vez", afirma a profissional.
Para usufruir dos benefícios da dança listados abaixo, só há uma coisa a ser feita: partir para a prática. Encontre uma escola de dança, matricule-se já e compareça. Segundo a profissional, qualquer modalidade trará os resultados. "Experimente os diferentes tipos de dança até encontrar aquele que você se sinta mais à vontade ou mais desafiada", orienta a profissional. Para isso, frequente um mínimo de 3 aulas antes de tirar suas conclusões e, assim que encontrar o seu estilo, não pare nunca mais.
SAÚDE: É através do movimento e do aumento dos batimentos cardíacos que os diferentes órgãos do corpo intensificam a troca de informação e de fluidos, para estabelecer o equilíbrio físico natural.
CONDICIONAMENTO FÍSICO: Fôlego é preparo. Só está em condições de dançar horas sem parar quem pratica a atividade regularmente. Exercitar-se eventualmente traz apenas o bem-estar momentâneo, e não aumenta a resistência física.
ALONGAMENTO E ELASTICIDADE: A capacidade de tocar as extremidades do corpo, como os bebês e as crianças fazem com tanta facilidade, depende principalmente de um estado de relaxamento. Mais do que ajudar a alongar músculos e tendões, e deixar as juntas lubrificadas, os movimentos produzem um relaxamento, que faz com que tocar a ponta dos pés não seja motivo de dor e desconforto.
POSTURA: Poucas coisas dizem tanto a nosso respeito quanto a nossa postura. Uma coluna ereta ajuda a prevenir uma série de problemas futuros, como hérnia de disco e dores no ciático. Além disso, a boa postura nos deixa muito mais atraentes e seguros em nossas atitudes.
COORDENAÇÃO, RITMO, EQUILÍBRIO: Essas habilidades são essências para a vida, desde picar uma cebola até dirigir um carro ou alcançar aquela performance na cama com o namorado. Algumas regiões do cérebro só são irrigadas quando desafiamos o corpo a executar movimentos com precisão. Quando dançamos, precisamos estar totalmente dedicados a dar um passo, ao mesmo tempo em que levantamos um braço e viramos a cabeça para o lado, tudo combinado a velocidade, noção de espaço e força.
MEMÓRIA: Decorar os passos da coreografia deixa a memória afilhadinha para qualquer outro tipo de demanda. Além disso, com a melhora da saúde, o cérebro passa a ser mais irrigado e o corpo todo se comunica melhor, trabalhando de forma integrada.
EXPRESSÃO: Comunicar qualquer mensagem, desde uma simples ideia, até quem somos em nossa intimidade, não é uma tarefa simples. Com o contínuo exercício, a dança aprimora a capacidade de expressar-se através do corpo, deixando ele ligado para acompanhar a mente.
SOCIABILIDADE: A dança integra pessoas sem preconceito. O desprendimento de mover-se de acordo com a música derruba qualquer barreira de linguagem que possa impedir os relacionamentos, criando laços saudáveis e verdadeiros.
DANÇAR É SER LIVRE: A liberdade de mover o corpo conforme nossa intuição ou vontade é uma forma de arte. Fazer arte é estar vivo, é expressar a sua unicidade, é não ter medo de errar ou de ser julgado, é acreditar na emoção, no sentimento, na sua própria verdade.
AUTOESTIMA: Ser feliz é o que faz a vida valer a pena. Todo resto é detalhe ou perda de tempo. A dança ensina que nada é impossível, e que cada pessoa é única e merece respeito. Quando superamos o medo de sermos nós mesmos, tudo mais fica pequeno.
ESCRITO POR LAÍS MARTINS
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quarta-feira, 22 de novembro de 2017
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