terça-feira, 1 de março de 2016

AINDA ACHO QUE TENHO 30

Como boa mulher que sou preciso admitir que, quando somos jovens, queremos parecer mais velhas, pois a idade nos associa a mulheres independentes, maduras e experientes. E, com o passar dos anos, buscamos uma linguagem que disfarce o excesso de “experiência” adquirida e usamos roupas mais joviais, cortamos e tingimos o cabelo, aprendemos novas tecnologias e gírias que nos façam parecer mais descoladas, jovens e ativas.

As mulheres são um Mundo de desejos, vontades e desencontros hormonais, mas isso não justifica nunca estarmos felizes com a nossa idade. E, a pergunta que não sai da minha cabeça é: a idade que temos é a que nos identifica e nos define?

Não são poucas as vezes que ouço reclamações do tipo “estou passando dois dias de cama após aquela ida ao centro para fazer compras”, “não tenho mais idade para isso” ou ainda “é que eu ainda acho que tenho 30”. O que o seu cérebro está deixando o seu corpo fazer e o quanto o seu corpo aguenta a carga exigida?

Mas, também vejo mais e mais pessoas se exercitando, homens de 90 anos praticando corrida, senhoras varando a noite dançando em bailes da terceira idade. Então, o que causa essa disposição toda? É o corpo ou o cérebro o responsável por toda esse entusiasmo?



Com isso, me passa pela cabeça que, na verdade, nosso cérebro é nosso limitador e não o nosso corpo. Pois, se você acreditar que tem ânimo para realizar determinada ocupação e, claro, se preparar adequadamente para essa função, terá disposição de sobra!

A questão primordial para conseguir realizar as tarefas, estejam elas exigindo mais do seu corpo do que a sua idade permite, é o quanto de energia a sua mente está disposta a liberar para aquela ação! Não é incomum ouvir histórias de avós que têm vigor de sobra para suportarem 24 horas inteiras com seus netos; mães de terceira idade que se desdobram em mil e uma para ajudar seus filhos em correrias cotidianas e ainda; senhoras que, mesmo a idade e o corpo não permitindo, cuidam de si e de seus companheiros doentes. Nesses casos, o que não falta é amor e incentivo para lidar com as intempéries do cotidiano e vencer.



Por isso quanto mais o seu corpo estiver preparado para suportar as olimpíadas que seu cérebro lhe colocar, melhor. Prepare-se através de idas regulares ao médico; através de exercícios de fortalecimento muscular como Pilates; através de relaxamento e através de alongamento.
Com o seu corpo preparado, naquele momento em que o seu cérebro disser “eu sempre fiz isso antes”, “fiz isso um milhão de vezes e nunca caí”, “imagina, faço isso em dois minutos”, você estará realmente pronta para agir e ser só felicidade! Sem precisar ficar por horas dormindo ou deitada nos dias seguintes a um grande evento ou acontecimento.

O que importa é quão preparados estamos para fazermos tudo aquilo que nosso cérebro e nosso coração nos permitem sonhar fazer!


Autora: Jorgete Rain 
Imagens: Google


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