CÂNCER DE MAMA: A DEFESA ESTÁ EM SUAS MÃOS 
  
A herança genética não é o que
  mais importa para determinar o risco de ter câncer de mama. Os maus hábitos —
  esses, sim — são os grandes responsáveis pela maioria dos tumores mamários. 
  
“A
  maioria dos casos, 8 em cada 10, não tem relação alguma com antecedentes
  familiares", alerta o oncologista Ronaldo
  Corrêa, do Instituto Nacional de Câncer, no Rio de Janeiro.  
 
  Já que o destino das glândulas depende, principalmente, dos hábitos de todo
  dia. Estudos revelam que a vitamina D, das castanhas e dos peixes, produzida
  pra valer quando tomamos sol, teria efeito protetor contra o câncer mamário.
  A descoberta é do epidemiologista francês Pierre Engel, do Instituto Gustave
  Roussy, que, durante uma década, analisou dados referentes a mais de 67 mil mulheres.
  "A forma ativa da vitamina, o calcitriol, regula o ciclo das células da
  mama, inibindo sua proliferação desordenada", explica Engel.  
 
  Não à toa, a probabilidade de manifestar o nódulo maligno foi 32% menor em
  quem aliava o consumo do nutriente a banhos de sol regulares. Fica a dica:
  sair ao ar livre com braços e pernas descobertos por 15 minutos diariamente.
  Mas essa é apenas uma sugestão de uma lista de atitudes preventivas. O
  combate à barriga volumosa merece destaque, por seu potencial de destrambelhar
  as glândulas mamárias.  
  
"A adesão ao pacote de
  exercícios, alimentação balanceada e controle de peso já reduz em 28% o risco
  de câncer de mama", garante Corrêa. 
 
  TRATAMENTOS HORMONAIS  
  
A pílula anticoncepcional não
  é motivo de preocupação, já que as formulações atuais são de baixa dosagem e
  seguras...A restrição de uso só se aplica a mulheres com forte histórico
  familiar de câncer de mama ou com mutações de BRCA1 e 2 diagnosticadas.
  Discuta com seu ginecologista. Com a terapia de reposição hormonal —
  prescrita para atenuar sintomas da menopausa —, a situação muda de figura.
  "Existem evidências de que, após cinco anos de uso, os riscos de
  desenvolver o tumor de mama aumentam significativamente", alerta a
  mastologista Maria do Socorro Maciel, do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo.
   
  
OBESIDADE  
 
  Eis uma inimiga em potencial, sobretudo após a menopausa. Quando a mulher
  deixa de menstruar e, portanto, encerra a fabricação de estrogênio, ele para
  de atuar de forma nociva nas mamas. É aí que a gordura periférica das obesas
  entra em cena para bagunçar o organismo. "Nessa fase, uma enzima da
  glândula suprarrenal, a aromatase, inicia sua atuação, convertendo a gordura
  em hormônio, que passa a ter atividade estrogênica no tecido mamário",
  esclarece a mastologista Maira Caleffi, do Hospital Moinhos de Vento, em
  Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Em outras palavras, o inconveniente ganha
  prorrogação por tempo indefinido, até que a iniciativa de enxugar a silhueta
  ganhe contornos reais. 
  
SEDENTARISMO  
 
  Para início de conversa, ficar parado dá uma força ao acúmulo de quilos
  extras. Esse, por si só, é um bom argumento para mexer o corpo. Sem falar
  nos benefícios indiretos do exercício. "A ginástica também fortalece
  soldados do sistema de defesa chamados natural killers, uma proteção natural
  contra células defeituosas", acrescenta Maira. Vale a recomendação de
  sempre: 30 minutos de exercícios aeróbicos moderados, de três a cinco vezes
  por semana.  
   
  ABRIR MÃO DE AMAMENTAR 
  
  Outro equívoco de quem prioriza a saúde. Além de proporcionar um bem danado
  ao recém-nascido, "o aleitamento durante seis meses promove uma
  esfoliação interna das células da mama, renovação que favorece a eliminação
  de eventuais unidades precursoras de tumor", justifica o nutricionista
  Fabio Gomes, do Instituto Nacional de Câncer.  
  
CONSUMO DE ÁLCOOL  
 
  "Existem inúmeros estudos que correlacionam a ingestão de bebidas
  alcoólicas à doença", diz Maira. "Ultrapassar três drinques
  semanais já é considerado arriscado, segundo as evidências", avisa.
  Nem é preciso falar que a situação só piora com o aumento dos goles. 
 
  ALIMENTAÇÃO  
 
  Ainda não existe consenso em relação a alimentos que exerçam influência
  direta na prevenção ou na ocorrência do câncer de mama. "Mas, em geral,
  frutas, legumes e verduras contêm substâncias antioxidantes, que ajudam a
  combater os radicais livres", lembra Fabio Gomes. Além disso, o
  nutricionista ressalta que itens muito calóricos, como os cheios de açúcar e
  gordura, estão por trás da temida obesidade.  
 
  ESTRESSE, DEPRESSÃO E ANSIEDADE 
  
  Além de contribuir com uma alimentação desregrada e diminuir o pique para a
  atividade física, os especialistas já sabem que o abalo emocional é capaz de
  detonar o sistema imunológico. "Daí que as unidades de defesa perdem sua
  habilidade de reparar células que sofreram mutação, abrindo a guarda para sua
  multiplicação anormal e o nascimento de um tumor", explica Nazário.  
 
  DETECÇÃO PRECOCE  
 
  Não importa se você integra a ala feminina majoritária, que só precisa andar
  na linha para escapar do problema, ou se carrega no DNA uma vulnerabilidade
  que exige mais cautela. A orientação para todas as mulheres é a mesma, e se
  resume a duas palavras: prevenção e atenção. Assim, mesmo se todo o seu
  esforço em viver de maneira saudável falhar, o diagnóstico prematuro do
  câncer garantirá um tratamento sem grandes traumas e consequências. Em nome
  da qualidade de vida e da autoestima, essa é uma precaução que não pode
  faltar. 
 
  CUIDADOS 
  
  O rastreamento do tumor de mama deve se intensificar de acordo com a
  probabilidade de ele dar as caras. 
 
  ›› Sem histórico na família: a mulher deve se submeter a uma mamografia por
  ano a partir dos 40, já que 97% dos casos nesse grupo surgem após essa idade.  
   
  ›› Com um episódio familiar: quem tem uma tia diagnosticada com um câncer de
  mama, por exemplo, não necessariamente vive na iminência de herdar alterações
  genéticas. Mas, pelo sim, pelo não, é indispensável antecipar a primeira
  mamografia para os 35 anos e seguir com o acompanhamento anual. 
 
  ›› Com mutação nos genes BRCA1 e 2 diagnosticada: essas pessoas requerem
  vigilância reforçada. A palpação no consultório deve ser realizada com um
  intervalo menor, a cada seis meses. Já o rastreamento anual é feito por meio
  de ressonância magnética, que, extremamente sensível, é capaz de detectar
  modificações mínimas, imperceptíveis em outros aparelhos. Fonte: (Rev. Saúde) 
 | 
Um comentário:
Maravilha,muito bom esse blog,ta de parabéns,vou recomendar para todo mundo,da até gosto de ver blog assim,vou recomendar msm como estou recomendando o www.detetive-particular.com que é muito bom tb que uso na minha empresa de software espiao www.softwarecelularespiao.net , parabéns e abraços!!!!
Postar um comentário