segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Nova esperança para o tratamento do Alzheimer


Um texto publicado pelo site cérebro melhor traz boas notícias sobre o Alzheimer.
De acordo com a Associação Internacional da Doença de Alzheimer, estima-se que atualmente mais de 35 milhões de pessoas sofrem com a doença, porém em 2030 esse número chegará a 65 milhões e 115 milhões até 2050, no mundo todo. Essa doença que degenera gradativamente as células do cérebro foi descoberta há praticamente um século e até hoje não há cura.Um grupo de pesquisadores franceses publicou uma pesquisa revelando que a falta de uma proteína chave para o cérebro está associada à doença de Alzheimer, uma descoberta que identifica um novo alvo para medicamentos de combate à doença e renova a esperança de um tratamento eficaz no futuro.


Baseando-se em pesquisas anteriores, os pesquisadores mergulharam num “banco de cérebros” de Paris, composto por órgãos doados à ciência médica, para comparar os níveis de uma proteína chamada FKBP52 entre os cérebros de pessoas que morreram de demência e dos que haviam morrido de outras causas. Amostras foram extraídas e suas composições químicas analisadas.Numa região do cérebro muito afetada pela doença de Alzheimer, os pesquisadores descobriram que os níveis de FKBP52 eram 75% mais baixos nas pessoas que haviam morrido de Alzheimer e outras doenças causadas pelo acúmulo da proteína Tau.

A proteína conhecida atualmente como Tau foi identificada inicialmente em 1912 pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer, que emprestou seu nome à doença.
Quando essa proteína passa por um processo de transformação, começa a formar emaranhados microscópicos dentro das células nervosas, matando-as.Descoberta em 1992, a FKBP52 é uma proteína encontrada abundantemente no cérebro, onde tem a tarefa de dobrar e desdobrar outras proteínas. Mas também tem sido revelado que ela aprisiona a Tau, o que suscitou a teoria de que a falta da FKBP52 auxilia a Tau se emaranhar, apesar de que a sequência de eventos a nível molecular que causam os emaranhados de Tau ainda não foram esclarecidos.

Os pesquisadores acreditam que os níveis de FKBP52 podem ser usados como um biomarcador da suscetibilidade ao Alzheimer e que o seu aumento pode oferecer uma maneira de parar a progressão da doença.

A doença de Alzheimer é conhecida há muito tempo, mas nesses últimos anos a ciência tem acumulado tanta informação que propiciou em 2011 uma revisão completa das diretrizes de diagnóstico da doença, há 27 anos sem alteração. O critério original descrevia apenas estágios avançados da doença, quando os sintomas de demência já eram evidentes. Já os novos critérios cobrem todo o espectro da doença à medida que gradualmente muda ao longo dos anos, desde os mais precoces estágios pré-clínicos, passando pelo comprometimento cognitivo leve, até a demência do Alzheimer. Além disso, essas diretrizes agora aceitam o uso de imagem e biomarcadores que podem auxiliar a determinar se as mudanças no cérebro são devidas ao Alzheimer, algo que ainda está sendo usado apenas para pesquisa por ainda necessitar de mais teste e validação.

Enquanto a ciência pesquisa uma cura para essa doença, nossa única alternativa é tomar atitudes que reduzam o risco de surgimento ou impacto da doença. Uma dessas atitudes é o desenvolvimento de reservas cerebrais através de atividades variadas que desafiem o cérebro, dentre as quais as desenvolvidas na Ginástica Cerebral.

Fica a dica! Amanhã é dia de encontro aqui no VIVACLUB.

Não fique na dúvida, movimente seu cérebro!Veja mais sobre o nosso programa no vídeo abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=uAka1nir51Q
Boa semana a todos!

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