quinta-feira, 31 de março de 2016

AGENDA DE ATIVIDADES DO MÊS DE ABRIL


Como prometido, segue a programação do mês de abril no VIVACLUB.

Teremos um encontro por mês, só para nossa diversão, o qual vamos chamar de MOMENTO DE CONVÍVIO E LAZER.

Começamos com uma semana de atividades e encerramos o mês com o DIVERTIDÍSSIMO BINGO do Rafa Soares.

Você não vai perder né?!

Todos estão convidados!


Obs.: Aceitamos sugestões de eventos e atividades.

segunda-feira, 21 de março de 2016

A IMORTALIDADE E O DIA A DIA

Milan Kundera é o máximo, ele não só escreveu um dos romances mais célebres do nosso Século, A Insustentável Leveza do Ser, como também nos presenteou, em 1980, com um belíssimo romance atemporal que, seguramente, falava de um tema que o inquietava: A Imortalidade.

Quando comecei a ler esse Romance, imaginei que seria algo com “quero ser imortal e não morrer”, mas como me sinto estúpida por não ter percebido que ele, um gênio que é, não iria retratar um tema tão superficial. 

A questão do livro é um assunto extremamente pertinente, que me fez e me faz pensar desde que li o livro: O que você quer deixar de lembrança quando se for. De que maneira você quer ser lembrado pelas pessoas ao seu redor.

O quanto e como você deseja ser lembrado. Esse é o tema do livro. É sobre o tipo de imortalidade que faz muitas pessoas quererem inventar fórmulas, escreverem livros, atuarem em filmes, criarem vacinas, terem filhos, fazerem parte de grupos, ONGs; enfim, se sentirem amadas, importantes e inesquecíveis para um determinado grupo de pessoas.

Essa, sem dúvida nenhuma, é a maior prova de que o ser humano é um ser que precisa viver em sociedade, mas também é a prova de que ele é egoísta até na hora de pensar na morte e sua extensão (risos). Pois, se pensarmos no que queremos ser, podemos chegar à conclusão de que nossa vida terrena não acaba com a morte, ela pode perpetuar com nossas ações e nossos feitos. Então, quando pensamos em Einstein até hoje, estamos pensando em uma ação que ele perpetuou, entretanto, essa ação perpetuou não somente seu invento, perpetuou também seu nome na história da Humanidade. Isso é Imortalidade na visão de Milan Kundera.


De uma maneira simplista, não querendo ser Einstein, podemos pensar em maneiras de sermos perpetuados para nossos entes queridos, nossos amigos, nossa família e filhos. Minhas tias e minha mãe sempre falam da avó delas como uma pessoa rabugenta que falava mal dos outros e nunca estava contente, ela aprontava para toda a família com comentários inapropriados e depois sentava na sua cadeira de balanço costurando e repetindo: “eu não encrenco com ninguém”. Já minha avó, a nora dela, é lembrada por todo o grupo da igreja e por toda a família como “A conciliadora”, a pessoa que sempre buscava resolver os problemas dos outros falando palavras corteses e lembrando que o amor é o sentimento mais importante do Mundo.

Esses são somente dois exemplos de como as pessoas ao meu redor se tornaram Imortais, cada uma com as suas características. Isso me faz pensar COMO EU quero me tornar Imortal. E para eu SER IMORTAL amanhã, eu preciso me portar hoje, são as minhas decisões no dia a dia com as pessoas que estão a minha volta que farão com que elas lembrem de mim de uma maneira positiva ou não.

Você já parou para pensar nisso? Na maneira com que VOCÊ será IMORTAL? Na maneira com que você será lembrada um dia? Se não parou para pensar, essa é uma bela reflexão para, inclusive, modificar suas atitudes hoje, fazer com que você repense maneiras de agir, de se portar, se falar com as pessoas. Talvez até mesmo mudar de grupo de amigos ou deixar aquela vizinha fofoqueira falar sozinha. Deixar de reclamar quando o empacotador do supermercado embrulha produtos junto. Agradecer ao porteiro por abrir o portão todos os dias. Reativar antigas amizades que lhe fazia trocar informações e lhe fazia querer crescer e ser mais. Passar mais tempo conversando com seus netos e filhos, passando um pouco do que você sabe de maneira agradável.

Passar mais tempo com quem você ama e fazer as coisas com amor. Deixando sempre o amor falar mais alto. Pense. Haja. A vida é só uma, mas lembre-se: a Imortalidade é para sempre.

Autora: Jorgete Rain
Imagens: Google


sexta-feira, 11 de março de 2016

Movimento do Pilates: Ponte


Deitado no solo, com joelhos dobrados, pés apoiados no chão, braços ao lado do corpo e ombros e pescoços relaxados, faz-se o movimento de subir e descer o tronco. 

A ponte é um exercício que melhora a força muscular de glúteos e músculos posteriores da coxa: além do benefício estético, fortalecer estes músculos é fundamental para a melhora do equilíbrio e prevenção de quedas em pessoas idosas.

Alonga os músculos flexores de quadril, que frequentemente vão encurtando, principalmente nas que permanecem muito tempo sentadas.

Melhora a força e sinergismo dos músculos do tronco e quadril, necessário para a realização das nossa atividades funcionais e de grande parte dos esportes.

Melhora da mobilidade de coluna vertebral, os movimentos que “arredondam” a coluna, melhoram a percepção de que cada região da coluna pode ser mobilizada separadamente, melhorando sua flexibilidade e funcionalidade. Já dizia Joseph Pilates: “A man is only as old as his spine is inflexible”, ou seja, sua idade está totalmente associada à flexibilidade de sua coluna vertebral.
Correção de desalinhamentos de joelhos e pés, os exercícios com apoio dos pés no chão (chamados de exercícios em cadeia cinética fechada) são indicados para corrigir ou melhorar o alinhamento das articulações já que o movimento de uma articulação está associado com o movimento das demais. 

A ponte é um exercício simples e pode trazer inúmeros benefícios, desde que seja feito com consciência e cuidado e sob orientação de um professor. 

Venha para o VIVACLUB que nós temos uma equipe pronta para te orientar e melhorar a sua qualidade de vida. 

terça-feira, 1 de março de 2016

O QUE TE FAZ BEM???


Venha fazer parte do VIVACLUB você também!!!



AINDA ACHO QUE TENHO 30

Como boa mulher que sou preciso admitir que, quando somos jovens, queremos parecer mais velhas, pois a idade nos associa a mulheres independentes, maduras e experientes. E, com o passar dos anos, buscamos uma linguagem que disfarce o excesso de “experiência” adquirida e usamos roupas mais joviais, cortamos e tingimos o cabelo, aprendemos novas tecnologias e gírias que nos façam parecer mais descoladas, jovens e ativas.

As mulheres são um Mundo de desejos, vontades e desencontros hormonais, mas isso não justifica nunca estarmos felizes com a nossa idade. E, a pergunta que não sai da minha cabeça é: a idade que temos é a que nos identifica e nos define?

Não são poucas as vezes que ouço reclamações do tipo “estou passando dois dias de cama após aquela ida ao centro para fazer compras”, “não tenho mais idade para isso” ou ainda “é que eu ainda acho que tenho 30”. O que o seu cérebro está deixando o seu corpo fazer e o quanto o seu corpo aguenta a carga exigida?

Mas, também vejo mais e mais pessoas se exercitando, homens de 90 anos praticando corrida, senhoras varando a noite dançando em bailes da terceira idade. Então, o que causa essa disposição toda? É o corpo ou o cérebro o responsável por toda esse entusiasmo?



Com isso, me passa pela cabeça que, na verdade, nosso cérebro é nosso limitador e não o nosso corpo. Pois, se você acreditar que tem ânimo para realizar determinada ocupação e, claro, se preparar adequadamente para essa função, terá disposição de sobra!

A questão primordial para conseguir realizar as tarefas, estejam elas exigindo mais do seu corpo do que a sua idade permite, é o quanto de energia a sua mente está disposta a liberar para aquela ação! Não é incomum ouvir histórias de avós que têm vigor de sobra para suportarem 24 horas inteiras com seus netos; mães de terceira idade que se desdobram em mil e uma para ajudar seus filhos em correrias cotidianas e ainda; senhoras que, mesmo a idade e o corpo não permitindo, cuidam de si e de seus companheiros doentes. Nesses casos, o que não falta é amor e incentivo para lidar com as intempéries do cotidiano e vencer.



Por isso quanto mais o seu corpo estiver preparado para suportar as olimpíadas que seu cérebro lhe colocar, melhor. Prepare-se através de idas regulares ao médico; através de exercícios de fortalecimento muscular como Pilates; através de relaxamento e através de alongamento.
Com o seu corpo preparado, naquele momento em que o seu cérebro disser “eu sempre fiz isso antes”, “fiz isso um milhão de vezes e nunca caí”, “imagina, faço isso em dois minutos”, você estará realmente pronta para agir e ser só felicidade! Sem precisar ficar por horas dormindo ou deitada nos dias seguintes a um grande evento ou acontecimento.

O que importa é quão preparados estamos para fazermos tudo aquilo que nosso cérebro e nosso coração nos permitem sonhar fazer!


Autora: Jorgete Rain 
Imagens: Google


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

GRUPO DE CAMINHADA ORIENTADA VIVACLUB

Caminhada é o exercício mais recomendado pelos médicos, por trazer inúmeros benefícios à saúde, e melhor, para todas as idades. Sendo assim, partiu CAMINHAR. 

Em março, o VIVACLUB dará inicio ao grupo de Caminhada Orientada, com os Professores Margareth Pinheiro e Rafael Soares. 

As Inscrições estão abertas!!

Na terça, 02/03 - faremos um teste. 
Encontro no VIVACLUB (Rua Visconde do Herval, 604) às 9h, para saída às 9h30min.

Esperamos vocês!!!
Até lá!!

#vivaclub #caminhadaorientada #terceiraidade


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Um conto: Menos razão e mais amor, por favor

Anita estava sozinha andando pela calçada quando avisou Artur. Ela realmente avistou, ela não viu, olhou ou encarou. Artur estava distraído, era moreno, tinha uma barba rala, um andar despojado e despreocupado.

Anita desviou o olhar e, mirando o chão, ficou a imaginar o que fazia aquele moreno vestindo aquela calça jeans preta e camisa xadresa (ela, julgando, pensou: quem usa camisa xadresa de maneira tão imponente?). Ela ficou pensando na provável profissão dele. Seria publicitário? Jornalista? Redator de Blog ou programador de software?

Um riso bobo surgiu no rosto de Anita enquanto pensava. Como podia pensar tanta bobagem, se recriminou. Como podia a mente viajar assim? Quanta maluquice! Ela continuava andando e, olhando para frente, viu ele, do outro lado da rua, vindo quase na sua direção. Desviou o olhar novamente e fixou-o nos carros, foi quando avistou a sinaleira. Entre eles, uma sinaleira. Iria ele atravessar a rua na mesma sinaleira que ela?

E se fosse o destino, o acaso ou Deus que estivesse providenciando um encontro desses? Será que ele gostava de ler como ela? Tinha jeito de leitor assíduo... Ou, seria sua pura e boba imaginação? Bobagem! Quase tropeçou e foi salva por um senhor que, passando, segurou o braço dela e os quase 20 livros que segurava pesadamente em volta dos dois antebraços. Se fazia tempo que estava sozinha? Era mais fácil perguntar quanto tempo esteve com alguém! Ao menos o tempo era contado em dias e não por anos!

Não que Anita fosse feia ou que não tivesse atrativos, tão pouco era esquisita e não sabia se portar e conversar. Ela sempre tinha assunto, conhecia de tudo um pouco, lia muitos livros, via Discovery Chanel, estudava bastante. Seu pai, astrólogo, lhe ensinou o gosto pelas coisas vistas e não vistas. Sua mãe, oceanógrafa, lhe mostrou o gosto pela natureza e pela plenitude do Mundo embaixo de nós, fora da Terra. Talvez tenha sido por isso que Anita sempre pensou demais e deixou seus sentimentos guardados em uma caixinha que ela nem sequer teve acesso à chave.

Anita estava chegando na sinaleira e deu graças a Deus quando viu o sinal fechar para os pedestres. Teria mais tempo para entreolhar em volta e procurar Artur. E, atrás de um carro vermelho, um táxi e quase desaparecendo entre outros, lá estava ele caminhando ainda. Parou no sinal do outro lado da rua? Ela quase não conseguia ver. O trânsito parou e um ônibus agora estava em cima da faixa amarela. Nesse momento o sinal de pedestres ficou verde e o coração dela apertou. Cadê ele?

Um frio no estômago paralisou suas pernas e elas estancaram antes do meio-fio. Ela não via ele andar em frente e ela não queria sair do lugar sem ter a certeza que ao menos poderia passar por ele, próxima e trocar um olhar. Afinal, qual era a cor dos olhos dele? Ela nem tinha conseguido ver. Que boba. Como não percebeu esse detalhe tão importante. Um homem passou por ela rápido e quase derrubou os seus livros, então ela percebeu que precisava caminhar.

Primeiro passo para a rua e nada do Artur. Olhou em volta, muita gente andando para um lado e para o outro, mas nada de avistar aquela camisa xadreza, a calça preta e a barba rala. Se destraiu um pouco olhando as roupas das pessoas que passavam e não conseguiu identificar a figura que tanto havia lhe chamado a atenção há 03 minutos atrás.

Andando devagar, após atravessar a rua sem avistar o Artur, Anita propositalmente começou a olhar em volta, não desesperada, mas atenta, procurando, buscando, aprofundando o olhar até o outro lado da rua, até a outra quadra. Nada de enxergar ele. Nada de ver as características dele em ninguém.

E foi assim, sem encontrar, conversar e conhecer Artur, que Anita continuou na sua amizade de monólogos com seu cérebro, sem amor, mas com muita imaginação e sonhos.





Você já fez amizades assim? Amizades solitárias consigo mesma? Qual é o sonho que está guardado só para você? Se você não dividir com alguém pode ser que ele nunca saia do papel, nunca vire um projeto. Pode ser que aquele desejo só esteja esperando uma oportunidade para sair do seu cérebro e se tornar algo maior, concreto e possível. 

Coloca amor, que dá certo!
Mais amor, por favor!

Autora: Jorgete Rain

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

ATIVIDADES NORMAIS

Bom dia pessoal!

Temos luz :D O VIVACLUB está trabalhando normalmente!

Quero registrar o nosso agradecimento pelas mensagens e solidariedade de todos, estamos bem, não tivemos nenhum dano material e estamos morrendo de saudades de vocês.

Parabéns às equipes que estão trabalhando pela restauração da nossa Porto Alegre!!

Se alguém estiver precisando de alguma ajuda, pode nos contatar, estamos à disposição para ajudar ;)

Bom dia a todos!!!


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

CAT BACK - O GATO


"Feito no solo, na posição de quatro apoios, alonga a coluna e alivia as dores. Inspira parada e expira, curvando a coluna para cima com o pescoço relaxado, até chegar na posição inicial. O pescoço é a última parte do corpo que chega." (Revista Pilates)

Pilates é perfeito para relaxar depois de um dia de trabalho, mas, também super recomendado para começar bem o dia :)

Experimente o PILATES do VIVACLUB, você vai amar!

Além dos horários exclusivos para a terceira idade/melhor idade, temos alguns horários para adultos.

Informe-se pelo nosso telefone e agende uma aula experimental :)

‪#‎vivaclub‬ ‪#‎pilates‬ ‪#‎matpilates‬ ‪#‎posiçõespilates‬ ‪#‎catback‬

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A IMPORTÂNCIA DE VIVER O HOJE


Passamos mais tempo no presente, no passado ou no futuro? Provavelmente, onde sua mente está é onde você deseja estar fisicamente. E, será que seu corpo está a maior parte do tempo onde sua mente sonha?

Duas perguntas em um parágrafo já deixam claro que o texto terá mais perguntas que respostas. E, claro, não poderia ser diferente, sendo o assunto tão pessoal. Eu, por exemplo, sofro do “futurismo”. Vivo no futuro. Vivo planejando, organizando e imaginando. Não sonhando, pois não gosto dessa definição. Gosto de pensar e visualizar situações palpáveis, onde eu realizo o que justifiquei como meta.

Minha mãe sempre diz que quanto mais a idade avança, mais a mente volta-se para o passado. Para a infância, para a adolescência, para as memórias e os parentes que já se foram. Na minha visão ingênua, talvez seja uma tentativa da mente para evitar que as lembranças sejam esquecidas; então, se fica revivendo várias experiências na tentativa de não esquecer, de não deixar que as pessoas sejam esquecidas.

Não sei o que é certo ou errado. Mas às vezes me sinto angustiada de tanto que planejo e vivo pensando no que precisa ser feito para que uma meta minha seja alcançada. Então, penso que talvez essa busca pelo futuro não precisaria ser tão penosa, poderia ser mais fácil deixar o tempo passar e as preocupações virem pontualmente dia após dia. Somente as relacionadas com aquelas 24 horas da nossa existência.

Há dois anos atrás estava estudando sobre o tema e li um livro chamado "Como Evitar Preocupações E Começar A Viver", de Dale Carnegie, onde o autor fala sobre aproveitamento de tempo e diz justamente isso: que é necessário separar o tempo por compartimentos hermeticamente fechados onde a sua preocupação esteja onde seu corpo está e onde você possa realmente agir e não somente se (pré)ocupar.

Para mim, essa definição ficou meio que na teoria, pois apesar do livro ter vários exercícios e propor realmente uma aplicabilidade enquanto da leitura, não consegui colocar em prática. A única questão que alinhei, e me senti bem por isso, foi o hábito ainda maior de anotar tudo na agenda. Isso auxilia a não ocupar demais a memória recente e me ajudou a reduzir as preocupações e angústias dos pequenos afazeres cotidianos.

E, para quem está lendo esse texto e também se sente às vezes corrompido e enganado por sua mente e quer expandir e aprender um pouco mais sobre o assunto, deixarei algumas dicas de leitura aqui abaixo. Além da leitura, vale também fazer cursos, levar o assunto para psicólogos e buscar a opinião de profissionais ou pessoas que aprenderam a lidar com essa situação.

Seguem alguns títulos:


Praticando o poder do agora, de Eckhart Tolle.

O que realmente importa?, de Anderson Cavalcante

Faça seu cérebro trabalhar por você Renato Alves


Evitar Preocupações e Começar a Viver, de Dale Carnegie

Autora: Jorgete Rain





quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

SOLIDÃO A DOIS: O momento em que os filhos saem de casa

Você já quis muito ter um filho e ver o rostinho da mistura sua com o seu marido. Você teve todas as sensações boas e más de uma gestação, sentiu as dores do parto e passou muitas noites em claro tentando adivinhar o que aquele serzinho precisava para parar de expressar sua tristeza e descontentamento.

Você já sorriu inúmeras vezes ao vê-lo caminhar, falar e escrever pela primeira vez. Ajudou ele a crescer, a se desenvolver e ensinou, sobre as suas verdades, algumas verdades universais para ele. Você esteve por anos a fio feliz, sentindo-se repleta e cheia de amor por ter conquistado uma coisa intangível e incalculável na sua essência: uma família.

De repente, você não conseguiu entender como e nem quando aquele serzinho cresceu, estudou, começou a trabalhar, a namorar e a viajar sozinho. E aquele serzinho, que era só seu, virou um indivíduo com opinião formada, com barba feita e com coração no Mundo. Ele virou para você e disse: “Mãe e pai, eu vou sair de casa”.


Em princípio, você se sente desconfortável, pois todo o carinho, atenção e zelo despendido com ele terá de ser recondicionado. Mas não é tão simples colocar esses três sentimentos e condicioná-los a outro ser, o que se passa na cabeça de uma mãe ao ouvir tal frase e, o que realmente faz com que tantos pais passem por um período de readaptação quando voltam a ficar sozinhos são perguntas que somente cada mãe e pai que passou por essa situação pode responder.

Cada um tem a sua resposta, pois cada um tem as suas perguntas e os seus conflitos. Muitos dirão que não sentiram ou não sentirão tal falta. Mas a verdade é que existe esse sentimento de pertencionismo entre pais e filhos e, por mais que um pai e uma mãe acompanhe o dia a dia de um filho, ele demora muitos anos para perceber que o seu bebê cresceu o suficiente para tomar as próprias decisões e o rumo da sua vida.

Busquei informações com psicólogas, amigas minhas, li alguns artigos sobre esse tema na Internet e cheguei à conclusão de que o melhor é não tentar abordar o porquê de um pai ou uma mãe se sentir sozinho, abandonado, negligenciado pelo filho quando o mesmo sai de casa. O melhor é buscar informações e repassar algumas ideias para que cada mãe e/ou pai que está lendo esse artigo possa ter opções de como não se sentir sozinhos e readequar suas vidas o mais breve possível em função de si mesmos, e não mais dos filhos.

A primeira ideia que me veio na cabeça: não focar a vida inteira em seus filhos. Ter sempre mais tempo para si. Para isso, peguei uma ideia ótima que uma ex-colega de trabalho mineira compartilhou comigo certa vez. Ela disse, tendo duas filhas, uma de 10 e outra de 7 anos, que sempre tirava duas férias por ano. Ela reservava 20 dias para passar com a família em um Resort e os outros 10 dias para passar em um local bem rústico e paradisíaco com seu marido, sem as filhas.

Tendo feito isso, ela sempre, ano a ano, ressaltou os laços matrimoniais e a importância do marido na vida dela, criando espaço para o romance e o amor, mesmo com o tempo 80% reservado e condicionado à criação das filhas. Eu achei linda a abordagem dela e peguei para mim como uma boa ação a seguir!

Outra opção bacana que vejo e pego para mim como inspiração são os meus sogros. Eles sempre praticaram atividades físicas, inclusive, participando durante anos e anos de competições. Nunca deixaram esse hobby individual, o individual aqui é porque cada um tem o seu (natação e ciclismo), em detrimento de outra atividade. Não preciso questionar eles para ter a convicção de que essas atividades mantiveram eles entre amigos, criaram certamente famílias alternativas, a família do esporte, e fizeram eles terem objetivos e entretenimento durante a partida dos filhos.

Minha vó, para mim, é outro exemplo, ela viu sua mãe, sua sogra e seu marido partirem, um a um, em um curto espaço de tempo. Ela, sempre muito ativa e participante de Clube de Mães (atividade de donas de casa na década de 70/80), iniciou uma participação ativa na Igreja, na comunidade local. Iniciou projetos voluntários para ensinar mães e mulheres donas de casa de comunidades carentes a costurarem e criarem roupas e cobertas. Ela começou a se dedicar cada vez mais e passou a ter postos de liderança na Igreja, sempre sendo muito elogiada e seguida por seu pensamento positivo, sua iniciativa cautelosa e humilde e sua vocação apaziguadora. Tenho certeza que ela também inspirou minha mãe e tia, que estão seguindo o mesmo caminho dela.

A solidão pode ser a ausência de pessoas, pode ser a ausência de objetivos e pode ser a ausência de um olhar mais doce sobre a vida. Ela também pode ser a presença de um sentimento dentro da gente que nos impede de avançar e ver a vida com olhos coloridos, pode ser uma série de pequenos fatos que nos laçam os pés e não nos deixam levantar da cama com um sorriso pela manhã. Portanto, faça-se a pergunta: Por que você levanta da cama todo o dia de manhã?

Para ver o sol brilhar? Para agradecer por respirar, por ter alimento, por ter amigos? Permita-se sentir-se sozinho, mas somente o necessário para que você repense em todos os momentos maravilhosos que teve e que tem até agora.

Estar entre amigos, praticar atividades físicas ou atividades prazerosas, fazer um trabalho voluntário tendo como objetivo o bem do próximo estão entre as atividades que nos fazem nos sentirmos mais úteis e termos um preenchimento em nossas vidas.

Não deixe para amanhã a decisão de mudar a sua vida, de sentir-se bem, valorizado, útil, pertencente a um espaço, grupo e comunidade! Seja ativo, não só com os outros, mas com você mesmo!

Autora: Jorgete Rain
Imagens: Google

O VIVACLUB DÁ BOAS OPÇÕES PARA VOCÊ NÃO SE SENTIR SÓ!
Vem fazer parte desta família também ;)


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Como competir como as tecnologias para incentivar os seus netos a ler?

Como competir como as tecnologias para incentivar os netos a ler

O site http://www.aterceiraidade.com/casa-e-familia/incentivar-netos-a-lerem/, publicou este pequeno, porém, adequado texto aos nossos dias tecnológicos. 

Veja:

As crianças do século XXI crescem cercadas de equipamentos tecnológicos, como câmeras digitais, celulares, videogames, tablets, computadores e até mesmo a própria televisão. E devido a esse contato com a tecnologia, muitas delas acabam perdendo o interesse pela leitura de livros. Mas, o que fazer para incentivar o hábito de ler nos pequenos?

Simples, basta tornar os livros mais atraentes. Não entendeu? Pois bem, normalmente a criança é inserida no mundo da leitura quando está na faixa etária de cinco anos, entretanto, o ideal é que ela crie um vínculo com os livros o quanto antes. Ou seja, não é necessário que o pequeno seja alfabetizado para criar paixão pelas páginas de um livro, o ideal é que os responsáveis ou familiares passem algum tempo lendo para criança.

Uma dica para encantar os netos com os livros é optar por aqueles que tenham diversas ilustrações para estimular o imaginário ou despertar a curiosidade sobre a história através de uma pequena representação. Nesse caso, use objetos, roupas, fantasias, fantoches e demais acessórios que possam te auxiliar durante a narrativa. Ler no momento em que a criança está deitada para dormir também é uma ótima alternativa, pois faz com que o pequeno crie uma expectativa a respeito do que poderá acontecer com a história no dia seguinte.

Veja algumas dicas para estimular a leitura nos pequenos:
  • A principio dê preferência para livros curtos, com menos de 200 páginas para que a criança crie uma ligação com o livro. Depois, aos poucos, inclua histórias maiores no cotidiano;
  • Uma maneira de estimular o interesse é incentivando a leitura de sagas como Percy Jackson, de Rick Riordan, Harry Potter, de J.K. Rowling, As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis e Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien. Isso porque desperta o interesse da criança ler o próximo volume;
  • Tenha livros e revistas para leitura, especialmente as publicações de notícias semanais, em determinados pontos da casa, como na sala, nos quartos ou na área de estudo;
  • Ao invés de presentear a criança com brinquedos ou aparelhos tecnológicos, traga livros como presente;
  • Descubra quais são os tipos de histórias que as crianças criam um maior interesse e invista nela. Aos poucos, inclua outros tipos de leitura para que elas também aprendam a gostar;
  • Invista em atividades que tenham relações com livros, como festas temáticas em histórias infantis ou sagas infanto-juvenis.
Gostou das dicas? Então, não perca tempo e comece a contar uma boa história para os seus netos!


É triste ver que cada vez mais, as crianças trocam os livros por tablets, smartphones, tv e computadores. Vamos incentivar a leitura dos pequenos, afinal, eles são o conhecido "futuro da nação". Os livros estimulam a criatividade, agregam palavras ao vocabulário e proporcionam momentos de prazer e satisfação!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

VOLTAMOS CHEIOS DE SAUDADES!!!

APROVEITE E FAÇA UM DOS NOSSOS PLANOS!

OS MELHORES PROFESSORES, ESTÃO AQUI!


Fique atento ao horário especial de verão e não perca sua aula favorita:



50 perguntas que irão libertar sua mente (um ótimo questionário para reflexão)

Uma amiga compartilhou essas perguntas e, em épocas de reflexões e planos, qualquer ajuda que nos direcione para um caminho de alegria e paz é válido. 

O texto é do site: http://www.equilibrioemvida.com, quem quiser acessar, tem bastante coisa legal por lá...

Muitas vezes, basta uma reflexão, para encontrarmos aquelas respostas que caminham conosco, mas pouco se apresentam.

Estas perguntas não têm resposta certa ou errada, mas o objetivo de fazer com que você questione os seus dias.

1. Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem?


2. O que é pior, falhar ou nunca tentar?


3. Se sabemos que a vida é finita e curta, por que acabamos fazendo tantas coisas que não gostamos e gostamos de tantas coisas que não fazemos?


4. Quando todas as coisas já estão ditas e feitas, será que você disse mais do que fez?


5. De que forma você gostaria de mudar o mundo?

“Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam” – Jack Kerouac


6. Se a felicidade fosse a moeda nacional, qual seria o trabalho que te tornaria rico?


7. Você está fazendo aquilo em que acredita, ou você se conforma com o que está fazendo?


8. Se a expectativa média de vida humana fosse de 40 anos, você estaria vivendo sua vida de outra maneira?


9. Até que ponto você realmente controlou o sentido da sua vida?


10. Você está mais preocupado em fazer as coisas direito ou só quer fazer as coisas certas?

11. Você está em um jantar com quatro pessoas que admira muito, mas todos começam a criticar um amigo íntimo seu não sabendo que é seu amigo. A crítica é injustificada e de mau gosto. O que você faz?

12. Se você pudesse dar a uma criança só um conselho, qual seria?

13. Você quebraria a lei para salvar alguém que ama?

14. Você já viu insanidade onde acabou percebendo criatividade?


15. Pense em algo que você sabe que faria diferente da maioria das pessoas? Acha loucura?


16. Como você explicaria o fato de que aquilo que te faz feliz, muito provavelmente não faz todas as pessoas felizes? A felicidade não tem receita.

17. O que está prendendo você de fazer aquilo que realmente quer?

18. Você está se apegando a algo que precisa deixar de ir?


19. Se você tivesse que se mudar agora para um estado ou país muito diferente do que você vive no momento, você iria? Conseguiria abandonar tudo?


20. Você acha que as coisas são como são ou aperta o botão do elevador mais de uma vez, acreditando que isso fará o elevador chegar mais rápido? Você insiste naquilo que acredita ou permite que a aceitação domine você?

21. Hemingway afirmou que felicidade em pessoas inteligentes é coisa mais rara que ele já viu. Mas então,você prefere ser um gênio triste ou uma pessoa simples e alegre?


22. Por que você está onde está?

23. Você gostaria de conhecer alguém como você? Gostaria de ter a sua própria amizade?

24. O que é pior, quando um bom amigo se afasta, ou perder o contato com um bom amigo que mora bem perto de você?

25. Qual é a coisa pela qual você é extremamente grato? Há algo que você possa dizer que é maravilhoso em sua vida?

26. Perder todas suas velhas memórias ou nunca ser capaz de fazer novas?

27. É possível conhecer a verdade sem desafiá-la primeiro?

28. Seu maior medo, em algum momento, se tornou realidade?

29. O que te chateava há 5 anos atrás, ainda te chateia?

30. Qual é a sua memória mais feliz infância? O que a torna tão especial?

31. Em que momento no últimos tempos você se sentiu mais apaixonado e vivo?


32. Esse não é o momento, mas então quando?

33. Caso você não tenha conseguido ainda, o que você tem a perder?

34. Alguma vez você já esteve com alguém , não comentou, mas sentiu que tinha tido a melhor conversa da sua vida?

35. O que a religião representa na sua vida?

36. É possível distinguir, sem sombra de dúvida, o que é bom e o que é mau?

37. Se você ganhasse na loteria, sairá do seu trabalho atual ou está fazendo aquilo que gosta?

38. Você prefere ter menos trabalho para fazer, ou mais trabalho que você realmente gosta de fazer?

39. Você sente como todos seus dias fossem iguais?

40. Quando foi a última vez que você seguiu um caminho apenas com o brilho suave de uma ideia em que você acreditava fortemente?

41. Se você soubesse que todos que você conhece morreriam amanhã, quem você visitaria hoje?

42. Você estaria disposto a reduzir sua expectativa de vida em 10 anos somente para se tornar extremamente atraente ou famoso?

43. Você conhece a diferença entre estar vivo e realmente viver?

44. Quando é o momento de parar de calcular riscos e recompensas, e ir em busca daquilo que se quer?

45. Se aprendemos com os nossos erros, por que estamos sempre com medo de cometer um erro?

46. O que você faria de forma diferente se soubesse que ninguém iria julgá-lo?

47. Quando foi a última vez que você prestou atenção na sua própria respiração?

48. O que você ama? Algum de suas ações recentes expressou abertamente esse amor?

49. Em 5 anos a partir de agora, você vai se lembrar o que você fez ontem? E sobre o dia antes disso? Ou no dia anterior? Os seus dias são marcantes?

50. As decisões estão sendo feitas agora. A pergunta é: Você está as tomando por si ou você está deixando que os outros as tomem por você?


Do original: 50 Questions That Will Free Your Mind

Veja mais em: http://www.equilibrioemvida.com/2016/01/50-perguntas-que-irao-libertar-sua-mente-um-otimo-questionario-para-reflexao/#ixzz3wg21dLDy

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

PARA A INVERSÃO DE PAPÉIS NINGUÉM ESTÁ PREPARADO

Quando você está em casa e sua mãe liga dizendo preocupada: “Acabei de cair!”, você se depara com uma nova situação. Algo novo e inusitado. Você se apavora e pergunta se está tudo bem, depois, sente um pouco de raiva pela bocabertice dela. Acha que não está certo ela não ter olhado para o chão ou ter feito tudo ao mesmo tempo sem prestar atenção num simples caminhar. Mas a verdade é que você não percebeu ainda, e se deparou pela primeira vez com uma situação inevitável da vida, a inversão de papéis.


A natureza é sábia. Ela é um ciclo. Você é cuidado e depois você cuida. Não são todas as pessoas que passarão por esse ciclo, claro, mas ainda assim é possível dizer que é uma Lei da Vida. Enquanto isso, existe o envelhecimento, então em nossa vida adulta lidamos com duas situações: o início da nossa família e o envelhecimento de nossa então família, nossos pais. Mas estamos preparados para essa regra natural da existência humana?

Nós não estamos preparados para isso. E ninguém nos prepara, por mais que vejamos todos os dias, por mais que compartilhemos momentos com nossos pais e identifiquemos os cabelos brancos nascendo, a coluna encurvando e as dores aumentando. Se deparar com isso pela primeira vez gera muito medo, em nós filhos, gera muito nervosismo para lidar com a situação e, muitas vezes, gera raiva por vê-los impotentes.

Não é que estejamos com raiva de nossos pais, mas estamos com raiva de Deus, raiva do Universo por ter essa regra de vir e ir da Terra. E, por isso, muitas vezes, ao invés de amparar nossos pais, brigamos com eles. Tá errado? Tá. Mas é fácil mudar e amparar? Não. É preciso muita reflexão e diálogo com nossos pais para entendermos em que situação de vida eles estão e como podemos ajudar. Acompanhar em consultas médicas, acompanhar em exames de rotina, buscar locais onde eles possam compartilhar experiências e receber apoio e amparo. Essas são somente algumas das novas atividades que poderemos compartilhar com eles.

Como filhos, precisamos estar atentos a essas mudanças e a essa inversão de papéis. Às vezes é quase imperceptível o momento em que deixamos de ser cuidados e passamos a cuidar. Outras vezes, nossos pais não aceitam que precisam de ajuda e aí vem a pergunta que nos martela: quando forçar uma ajuda que eles não querem ou não aceitam? Como começar esse diálogo com eles? Essas são perguntas para serem respondidas por profissionais da área, por geriatras, por psicólogos, por pessoas que possam acompanhar e compartilhar nossa realidade com a gente antes de dar respostas prontas.

O mais importante é não deixar passar desapercebido a necessidade que eles têm de estarem mais próximos da gente e de nosso amparo. É entender que são fraquezas e não bocabertices. É se preparar para acalmar e cuidar ao invés de brigar ou xingar. Sempre o entendimento, diálogo, carinho e amor serão os melhores remédios e companheiros para as pessoas que querem construir bons e sadios relacionamentos.


Autora: Jorgete Rain