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terça-feira, 22 de setembro de 2015

CRISE: Como manter a diversão e cortar gastos ao mesmo tempo?


É muito difícil hoje você passar um dia inteiro sem ouvir falar nela. Se você estiver vendo tevê, conversando com vizinhos, indo ao Supermercado ou até mesmo no salão de beleza você certamente vai ouvir o nome dela: CRISE.

Com o governo envolvido em esquemas de corrupção, a economia do país enfrentando taxas de juros altas, uma inflação galopante e um crescimento econômico defasado, o que não faltam são notícias ruins sendo reportadas diariamente no jornal. A sensação, no bolso, é de que o dinheiro não tem valor e de que o padrão de vida está baixando vertiginosamente.

Calma. Para não se apavorar e cortar itens secundários (supérfluos) como: cuidados com a beleza, itens de cuidados pessoais, restaurantes, lazer, viagens curtas é essencial que se tenha uma organização financeira já estruturada e que se tenha em mente que é preciso aproveitar o dinheiro, caso contrário, a satisfação com a vida será menor e acarretará em desconfortos futuros.

Para começar, você pode criar uma lista de despesas para saber no que está gastando o seu dinheiro. Nesse ponto, é importantíssimo ressaltar que você deve separar os custos fixos (carro, telefone, água, luz, aluguel ou empréstimo ao banco, entre outros) e as despesas supérfluas (jantar fora, cinema, academia, viagens curtas, entre outras).

Muitos economistas mandariam você se concentrar nas despesas secundárias, identificar um item que você não precisa e riscá-lo da sua lista. Correto? Redondamente errado!

Reveja suas prioridades, mas não as supérfluas, reveja seus gastos fixos. Seu plano de TV a Cabo precisa conter todos aqueles canais? Você realmente usa o celular para fazer ligações? Não é uma boa hora de apertar seu banco para baixar a tarifa da conta ou a anuidade do cartão de crédito?

Para lhe ajudar nessa tarefa, separamos algumas dicas:

1. Faça uma lista de compras. A alimentação é o custo fixo mais alto que temos, por isso, não é exagero repetir para ir ao Supermercado tendo em mente o que você precisa realmente comprar. Vá sempre levando exatamente os itens que faltam, assim você evita de estocar alimentos ou produtos que só serão utilizados no mês seguinte e que deveriam, portanto, sair do orçamento do próximo mês.

2. Reveja suas prioridades alimentares. Quando a situação financeira está confortável e tranquila é natural que a gente esbanje um pouco mais e opte por marcas mais conceituada e por produtos importados, entretanto, em um momento de aperto, abra mão da marca específica e do selo do produto. Busque, talvez, por produtos da marca do próprio supermercado. Exemplo: Areia de gato marca Pipicat no Zaffari: R$ 7,00. Areia de gato da marca BIG, no BIG: R$ 3,80.

3. Abandone seu status bancário. Não fique apegado a nomes ou status. A tarifa da sua conta bancaria é alta? Converse com o gerente ou com outro banco. Não está valendo mais manter uma poupança ou título de capitalização enquanto suas dívidas estão aumentando? Baixe suas aplicações que, no momento atual provavelmente rendem menos do que os juros que o banco está cobrando, e pague suas dívidas.

4. Corte o cartão de crédito – ou no mínimo a sua anuidade. Seu cartão de crédito aumentou inesperadamente a anuidade? Cancele e busque por cartões FREE, sem anuidade. Acredite, eles existem.

5. Peça desconto no aluguel. Negocie. Sempre negocie. A crise não está só para você, está para todos. Se está difícil para você pagar a parcela do aluguel, está para outros também. Converse com a Imobiliária ou o proprietário e peça um desconto. Se for o caso de um financiamento imobiliário, veja com outros bancos sobre a Portabilidade da dívida.

6. Cancele a assinatura de revistas e jornais. Todo o conteúdo que está nas revistas ou nos jornais você pode encontrar na web de graça. As revistas colocam que alguns conteúdos são somente para assinantes, mas buscando por esse conteúdo na web ou no buscador google certamente você encontrará reportagens parecidas, talvez até mesmo dos mesmos autores.

7. Mude para um plano de celular mais barato, ou vá de pré-pago. Hoje a maioria dos lugares que frequentamos possui wifi gratuito e aberto. Você já possui wifi em casa. Optar por um plano de celular mais econômico, ou mesmo pelo pré-pago vai limitar o seu gasto sem fazer você sentir um desconforto, pois você continuará o tempo todo conectado: em casa, na academia ou nos cafés.

8. Busque programas de benefícios. Último e não menos importante: programa de benefícios de cartões de crédito – excelente maneira de acumular milhagens para viajar e programar as férias ou, até mesmo, retirar produtos em lojas como Ponto Frio, Casas Bahia, Net Shoes usando somente a pontuação e sem gastar um único real. Você tem a opção de adquirir descontos em produtos, descontos em viagens, ou você pode trocar a pontuação por até 50% de desconto em Cinemas, Shows, Peças de teatros, e outros programas culturais. Ou você pode usar a pontuação + dinheiro para comprar produtos e passagens aéreas. Pesquise e se informe. As oportunidades são inúmeras.

Muitos brasileiros já conseguem visualizar que investir em sua satisfação pessoal, no seu bem estar, na sua saúde e integridade física é a melhor maneira de enfrentar qualquer crise – seja ela econômica ou não. Aumentar sua qualidade de vida é, e sempre será, a melhor maneira de viver!

Autora: Jorgete Rain